Num regresso aos melhores números de sempre, registados em 2022 e antes da pandemia em 2019 quando pela primeira vez chegou aos 200 mil visitantes, a 43ª FATACIL, que decorreu em Lagoa de 16 a 25 de agosto, voltou a ultrapassar as 200 mil entradas no recinto ao longo dos dez dias, confirmando-se um aumento de 16% na bilheteira.
Um outro número recorde foi batido na noite de atuação dos Calema, dia 24, alcançando-se a LOTAÇÃO ESGOTADA e o consequente encerramento das bilheteiras pela primeira vez em 43 anos. “A monitorização permanente das entradas e do número de bilhetes vendidos online levou à decisão de suspender a venda para garantir a segurança acima de tudo”, explicou o presidente da autarquia, Luís Encarnação, no momento de balanço do evento, esclarecendo que “houve necessidade de fazer alguns ajustes nas áreas de acesso ao palco principal para que tudo corresse bem”.
Este recorde foi suportado graças à expansão da área do recinto, o que também permitiu a inclusão de mais um palco secundário, o Palco Algarve, que proporcionou oportunidades de participação a mais artistas e diversificou a oferta de programação, agradando a vários públicos e a comerciantes instalados em determinadas áreas do recinto onde foram criadas zonas novas de circulação de pessoas.
Nesta matéria, Luís Encarnação registou a importância da FATACIL 2024 ter conseguido oferecer “vários espetáculos e atividades em simultâneo para públicos diferenciados”, reafirmando “a aposta na inovação e no dinamismo que a FATACIL tem ganho nos últimos anos e que queremos continuar a reforçar para gerar nos visitantes a sensação de não conseguir ver tudo num só dia e a vontade de voltar amanhã”.
O presidente do Município de Lagoa deixou um agradecimento a todos os que tornaram possível mais uma edição bem-sucedida da FATACIL, dos expositores aos elementos da segurança, GNR, Bombeiros Voluntários, parceiros institucionais e comerciais, e um reconhecimento especial aos trabalhadores da Câmara Municipal, dizendo sentir “muito orgulho em liderar uma equipa de mais de meia centena de trabalhadores que se dedicaram incansavelmente a organizar uma vez mais o maior evento realizado no sul do país”.
Já a trabalhar na edição de 2025, o presidente do Município relembra à equipa o objetivo de “fazermos uma vez mais a melhor edição de sempre, colocando a fasquia cada vez mais alta”, bem como as necessidades de “assegurar desde já o cartaz de concertos para agarrar os melhores artistas, de identificar as lacunas e o que correu menos bem nestes dias para melhorar, de trazer ideias novas para as várias áreas e, sobretudo, olhar muito atentamente para a zona do palco para criar um espaço ainda mais amplo, mais atrativo e com ainda melhores condições de segurança”.
